Tempos da Cura

texto de Denise Milan e Ary Perez

A ampulheta foi símbolo escolhido para sugerir a via da cura, pois nos remete ao processo de transformação.

Einstein, uma pedra, em alemão, é a síntese das forças da natureza. O tempo, a pedra, o cientista, o nome do hospital, o homem, tudo nos remete à capacidade de criação e de mudança à busca do equilíbrio.

Os tempos da cura são expressos em duas praças que ladeiam a entrada encimada por um painel.

Na praça da esquerda, as partes da ampulheta soltas pelo chão simbolizam a desordem, a doença. Na praça da direita, a ampulheta, em equilíbrio instável indica ordem, a saúde.

O alívio.

O painel, no centro surge como fluxo que transforma doença em saúde. Afinal a vida não é um ir e vir, um fluir entre estados de equilíbrio e desequilíbrio, de doença e saúde?

E a cura, apenas uma via no tempo, a percorrer esses estados.